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PR3 VMS – Dos pombais de Uva ao Castelo de Algoso

PR3 VMS – Dos pombais de Uva ao Castelo de Algoso

Partindo da aldeia de Uva passará nas antigas eiras do povo atravessando campos com oliveiras centenárias, seguindo depois ao lado de campos de cultivo e lameiros com enormes freixos e delimitados por muros de fincões. Chegará logo depois à povoação de Mora, continuando descendo até ao rio Angueira. Aqui atravessará para a outra margem por um antigo pontão de lages de xisto, continuando entre matos e cultivos. Já no alto avistará em frente o Castelo de Algoso, e para trás a frondosa galeria ripícola daquele rio. Continuará o percurso até às proximidades de Algoso, optando aqui por entrar à povoação e visitar o Castelo. Seguindo o percurso principal, continuará até Vale de Algoso, uma pequena povoação onde ainda predominam as casas de pedra antigas e os pequenos quintais regados por cegonhos. O percurso seguirá descendo de novo até ao rio Angueira, que atravessará numa ponte nova junto a um bonito açude com parque de merendas. A última parte do percurso conduzirá-o de novo até Uva, subindo entre matos autóctones de esteva e rosmaninho, e ao lado de hortas e olivais já antes da entrada na aldeia.

Uva
Bonita e simpática povoação do concelho de Vimioso, onde predominam os pombais tradicionais espalhados em redor da aldeia. Aproveite para visitar o Centro de Interpretação dos Pombais Tradicionais localizado na antiga escola primária de Uva.
Parta à descoberta das ruas e ruelas desta aldeia, com bonitas casas de arquitetura tradicional, currais, palheiros e curraladas em pedra de xisto e granito. Converse com os seus habitantes e aprenda com eles muitas das histórias, costumes e tradições de uma vida simples, rural e cheia de sabedoria.


Pontão sobre o rio Angueira – Mora

Os sistemas ribeirinhos constituem habitats peculiares e de uma riqueza ambiental e paisagística importantes. De entre as espécies de flora ripícola aqui presentes, destacam-se os salgueiros/vimeiros (Salix spp.), os amieiros (Alnus glutinosa) e os freixos (Fraxinus angustifolia). Esta vegetação contribui não só para fomentar a produtividade biológica e a biodiversidade faunística, mas também se torna essencial no aporte de matéria alimentar para os sistemas aquáticos, retém sedimentos e nutrientes da lixiviação, funcionando como um filtro biológico de substâncias poluentes. Para além destes importantes papéis, o rio e os sistemas ribeirinhos são ainda utilizados pelo Homem, não só para momentos de lazer, mas também para a recolha algumas matérias primas, como o caso dos vimes (ramos singelos dos salgueiros) para a arte da cestaria.
O Pontão presente neste local, servia como forma de atravessar o rio e ligar caminhos tradicionais que eram usados para a movimentação de pessoas e mercadorias no passado. A sua construção aproveitava matérias-primas endógenas, neste caso o xisto, e a sua arquitetura era simples.

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